Diabetes e complicações

O diagnóstico é feito por meio do exame
de sangue observando o nível de glicemia do sangue.

Existem três tipos de diagnósticos para diabetes

Em jejum se o nível de glicose for igual ou maior que 126mg/dl.

Após duas horas de sobrecarga de 75g de glicose se o nível estiver igual ou maior que 200mg/dl.

E se tirada ao acaso e o nível estiver igual ou maior que 200mg/dl e o paciente estiver com sintomas de diabetes.

A pre-diabetes também pode ser diagnosticada
no exame, ela acontece quando a glicose não é metabolizada, nem aproveitada o suficiente, de modo a acumular no sangue.

É importante a ação rápida após o diagnostico pois a cada ano de 5 a 10% de pre-diabeticos acabam desenvolvendo diabetes.

Pré-diabeticos devem diminuir a ingestão calórica, com o objetivo da redução da massa corporal e adotar uma vida mais ativa com a prática de atividade físicas.

Diabetes é caracterizada pela elevação da glicemia no sangue (hiperglicemia) por causa da falta de insulina ou sua incapacidade de exercer sua função, já que ela é o hormônio responsável pela metabolização da glicose.

É causada pela suscetibilidade genetica + fatores ambientais.
Ela é uma doença autoimune aonde nossos próprios anticorpos destroem as células beta do pâncreas que são responsáveis pela produção da insulina.

É causada por fatores genéticos, estilo de vida sedentário, hábitos alimentares, obesidade e é mais comum de surgir após os 40 anos.
Ela é caracteriza pela resistência á insulina, aonde o corpo não produz em quantidades suficientes ou quando as células são incapazes de reconhecerem a ação da insulina.

Lipídeos devem ser consumidos com controle e evitar excessos, pois favorecem o surgimento de doenças renais e cardíacas.

A elevada glicemia, a nível renal, faz com que os rins, na tentativa de diluir estes açúcares, puxe mais água para a urina, o que acarreta aumento do volume desta.

Esta situação aumenta a excreção de água, desidratando o organismo, o que provoca maior sede ao paciente.

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Estes sintomas são reversíveis, mas a doença não tem cura, o que deve ser feito é o tratamento e controle da glicemia para que ela se mantenha estável, assim evitando complicação do caso.

Quando o diabetes não é tratado adequadamente, pode vir a ocasionar problemas mais graves em quadros prolongados como:

Insuficiência renal, perda de visão e o pé diabético.

Níveis elevados de glicemia estão associados ao aumento da taxa de colesteróis ruins (LDL e triglicerídeos) e à diminuição dos valores do colesterol bom (HDL). O que aumenta o risco de infarto e doenças cardíacas.

A neuropatia diabética também ocorre em decorrência dos altos níveis glicêmicos do paciente. Também é importante ressaltar o aumento das chances de eventos tromboembólicos, como o acidente vascular cerebral, o infarto agudo do miocárdio, o tromboembolismo pulmonar e a trombose venosa profunda, que acontecem devido à maior viscosidade do sangue.

Todas essas complicações são em decorrência do nível alto de glicose no sangue por muito tempo, que é prejudicial ao nosso corpo e muitas destas complicações chegam em quadros que as tornam impossíveis de serem revertidas

Para pacientes com diabetes tipo 2:

Foco em um estilo de vida mais saudável tanto na alimentação quanto na pratica de exercício físico para ajudar no controle da glicemia.

Restrição calórica e atenção na quantidade de carboidratos e lipídeos presentes nos alimentos.
Redução do peso quando necessária já que ajuda na melhora do controle glicêmico.

O foco deve ser consumo de carboidratos com alta densidade de nutrientes, ricos em fibras e minimamente processados e evitar aqueles com alto índice glicêmicos.

DIETA LOW CARB:

É um estilo de dieta que reduz significativamente o consumo de carboidratos, pode ser utilizada, mas em um período limitado de tempo e acompanhado por profissionais já que os estudos ainda são inclusivos

O consumo de proteínas deve ser incentivado já que elas promovem uma maior saciedade além de ajudar a manter a massa magra

DIETA HIPERPROTEICA:

Ela esta relacionada com o aumento da saciedade e aumento do GET, mas os resultados dela em pacientes com diabetes ainda são inclusivos, por isso deve haver cautela em seu uso.