Modalidade de ensino intencional, flexível, fora do sistema escolar tradicional, voltada à formação humana em espaços como ONGs, associações, movimentos sociais, projetos culturais, oficinas, etc.
📌 Anos 1980 Redemocratização e avanço da organização da sociedade civil.
Aumento da atuação das ONGs e entidades sociais.
Valorização da educação em cidadania, saúde, direitos humanos, meio ambiente. Fonte: Gohn (2001), Cerqueira & Gonzalez (2016)
📌 Anos 1990 Reestruturação do papel do Estado com foco neoliberal.
Valorização do Terceiro Setor como executor de políticas sociais.
Inclusão da educação não-formal na LDB/1996 e Plano Nacional de Direitos Humanos (2003). Fonte: Gohn (2010), Brasil (1995)
📌 Anos 2000 em diante Expansão do conceito de “educação ao longo da vida” (UNESCO).
Inclusão da disciplina nos cursos de Pedagogia e Licenciaturas.
Articulação com políticas públicas de inclusão, diversidade e direitos humanos. Fonte: Cerqueira & Gonzalez (2016), Gohn (2011)
Referências:
CERQUEIRA, Dagmar Dias; GONZALEZ, Wânia Regina Coutinho. Trajetórias e reflexões sobre educação não formal. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 12, n. 23, p. 377–404, set./dez. 2016.
GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e cultura política. São Paulo: Cortez, 1999.
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal e o debate teórico da atualidade. São Paulo: Cortez, 2010.
GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e a formação do educador social. São Paulo: Cortez, 2011.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1988.
MONTEVECHI, Wilson Roberto Aparecido. Educação não-formal no Brasil: 1500–1808. 2005. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Americana, 2005.
PARREIRA, Lúcia Aparecida; JOSÉ FILHO, Mário. A educação não formal: desafios de uma prática pedagógica. Serviço Social & Realidade, Franca, v. 19, n. 1, p. 241–268, 2010.
RAMOS, Marcela Fernanda. Educação não formal: pedagogia social transformadora e motivadora. [S. l.], [s. d.]. Disponível em PDF (arquivo fornecido pelo usuário).
TRILLA, Jaume. La educación no formal. Barcelona: Ariel, 1996.
🕰 Desenvolvimento Histórico 📌 Período Colonial (1500–1808) Educação voltada à catequese de indígenas e africanos escravizados.
Práticas conduzidas por ordens religiosas, especialmente jesuítas.
Sem estrutura pedagógica formal, mas com forte função social e moralizante. Fonte: Montevechi (2005)
📌 Século XIX e Início do Século XX Educação ainda elitista e excludente.
Surgimento de movimentos populares voltados à alfabetização de adultos.
Ações educativas fora da escola, mas ainda pouco reconhecidas. Fonte: Parreira & José Filho (2010)
📌 Anos 1960 Críticas ao modelo formal de ensino.
Emergência do termo “educação não-formal” (Philip Coombs).
Influência de Paulo Freire e o fortalecimento dos movimentos sociais. Fonte: Ramos (s/d), Gohn (2010), Trilla (1996)
