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av Bruno Carvalho da Silva för 1 år sedan

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Pele Negra, máscaras brancas – Frantz Fanon

Pele Negra, máscaras brancas – Frantz Fanon

Pele Negra, máscaras brancas – Frantz Fanon

Do some research and come up with 9 facts about him.

O ‘’Caso Martinicano’’: os estudos clínicos de Fannon com estudantes martinicanos que saíram para a França , com a ideia de conhecer a metrópole e dar andamentos aos estudos , trouxe a constatação de que esses indivíduos voltaram com diversas alterações do comportamento , renegando suas raízes familiares , língua nativa e praticas costumeiras , passando a adotar um novo rigor de etiqueta , novo padrão de roupas , gosto musical e paladar , buscando se apresentar como ‘’ civilizados , como se fossem brancos , sendo essa a definição de ‘’desembarcados ‘’ .

Patologia do uso da língua é a definição apresentada pelo autor que significa uso de uma linguagem mais simples, mais básica, pois se parte de uma premissa de que o negro é infantilizado, enquanto o branco é maduro. A linguagem mais adequada para se falar como um negro seria então, uma linguagem voltada ao povão, sem usar uma erudição, sem usar um vocabulário inferior, pautado na suposta hierarquia entre o branco e o negro. Falar petit-nègre a um preto é afligi-lo, pois ele fica estigmatizado como “aquele-que-fala-petit-nègre”. Entretanto, pode-se argumentar que não há intenção nem desejo de afligi-lo. Concordamos, mas é justamente esta ausência de intenção, esta desenvoltura, esta descontração, esta facilidade em enquadrá-lo, em aprisioná-lo, em primitivizá-lo, que é humilhante (FANON, 2008, p. 45).

6. What is his level of education?

Subtópico

Arquétipos negros são explorados como uma construção social e psicológica que reflete as dinâmicas de poder e opressão presentes em sociedades marcadas pelo racismo e colonialismo. Fanon analisa como o arquétipo negro é moldado pela visão eurocêntrica dominante, que o coloca em uma posição de inferioridade e estigmatização. Fanon desafia essa representação, buscando desconstruir estereótipos e resgatar a dignidade e a autenticidade da identidade negra. Ele argumenta que a internalização do arquétipo negro, por parte dos próprios indivíduos negros, gera um conflito psicológico e uma alienação em relação à sua própria essência. Fanon enfatiza a necessidade de rejeitar as imposições coloniais e de reconstruir uma consciência negra positiva e emancipada. Ele busca promover a valorização da herança cultural africana e a resistência contra as estruturas opressivas que perpetuam o arquétipo negro.

7. Did he receive any prize?

8. What is the public speech that made him famous?

9. What else would you like to add about him?

A língua pátria das ilhas Martinica é o criolo, mas como houve forte colonização francesa, o domínio do francês nas colônias antilhanas funcionaria como forma de aproximação entre o negro e o mundo dos brancos, o “mundo civilizado.” Ao assimilar os valores culturais da metrópole, o colonizado supostamente estaria escapando do que o colonizador chamou de “selva”. Comunicar-se nas línguas crioulas seria uma das marcas de “selvageria. ” Dessa forma, à medida em que refuta sua negritude, seu mato, mais branco tornar-se-ia.“Falar uma língua é assumir um mundo, uma cultura. O antilhano que quer ser branco o será tanto mais na medida em que tiver assumido o instrumento cultural que é a linguagem” (FANON, 2008, p. 50).

5. Who were the most influential people in his life?

Nas palavras de Fanon (2008, p. 34) “Todo povo colonizado – isto é, todo povo no seio do qual nasceu um complexo de inferioridade devido ao sepultamento de sua originalidade cultural – toma posição diante da linguagem da nação civilizadora, isto é, da cultura metropolitana”

4. When did he play his most important role in history?

3. What occupation did his parents have?

No aspecto psicológico, o autor aborda uma certa neurose, onde o negro cria uma autodepreciação de si mesmo em relação ao branco. Fanon defende que é impossível compreender qualquer relação entre branco e negro na contemporaneidade dos anos 50, sem considerar os efeitos negativos do colonialismo, que estabelecia critérios de hierarquias sociais entre as raças. Nesse contexto, o negro ficava ‘’preso ‘’ em sua noção de inferior como ser humano e o branco, se considerava superior. A comunidade negra no intuito de buscar um senso de pertencimento social, se afastava das suas raízes religiosas, culturais e ancestrais.
A obra possui dois vértices epistemológicos, um, sendo uma análise histórica e outra, psicológica. O viés histórico analisa as razões e origens dos embates entre o negro e o branco, enfatizando a exploração colonialista da África e o regime escravocrata, em uma perspectiva estrutural que analisa o abuso do poder econômico e militar das potencias europeias no período das grandes navegações, que dessa aproximação entre povos, gerou mecânicos de exploração tanto das riquezas naturais, quanto de mão de obra.

Pele Negra, mascaras brancas vem sendo resgatado no atual debate sobre racismo e necropolitica, em razão do forte conteúdo sobre a inferiorização do negro naquele contexto de colonialismo e as consequências daquelas violações de direito em dias atuais. Na época da sua publicação, o livro sofreu forte oposição da elite colonialista, que considerava o autor perigoso, pelo fato de ser comunista, negro, inferiorizando o conteúdo dos estudos e reflexões apresentadas, principalmente em Portugal.

2. When and where was he born?

Fact

1. What was one of his most famous quotations?

Fanon examina como a mentalidade dos colonizados é influenciada pela colonização, levando-os a internalizar preconceitos e estereótipos raciais. Ele aborda a alienação e a busca por reconhecimento em uma sociedade dominada por valores brancos, bem como as dinâmicas psicológicas da opressão racial.
Frantz Fanon, um psiquiatra e filósofo francês de origem martinicana, escreveu o livro "Pele Negra, Máscaras Brancas", lançado em 1952, que aborda as complicações da identidade racial e da psicologia negra em um contexto de colonialismo e racismo.