przez Maria Maciedja Oliveira da Silva 4 lat temu
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EFEITO SISTÊMICO•bloqueio neuromuscular•rabdomiólise•ativação da coagulação
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Botrópico
EFEITO SISTÊMICO•liberação de mediadoresinflamatórios e subst.vasoativas•ativação da coagulação•lesão endotelial
EFEITO LOCAL•necrose tecidual•lesão endotelial
ATIVIDADE•inflamatória•coagulante•hemorrágica
Jararaca, jararacuçu, urutu-cruzeiro, caiçaca, jararaca- do-norte,ouriçana, malha de sapo, patrona, combóia, surucucurana, entre outras.
ACIDENTES OFÍDICOS GÊNERO MICRURUS – 22 espécies
Tratamento Específico
Tratamento de suporte (Máscara e BVM (AMBU), intubação traqueal ou até mesmo ventilação mecânica). Atropina – 0,5 mg IV Neostigmina (anticolinesterásico) - 0,05 mg/kg, sempre precedida da administração de atropina
O soro antielapídico (SAE) deve ser administrado na dose de 10 ampolas, pela via intravenosa. 10 ml de soro neutraliza 15 mg do veneno
COMPLICAÇÃO : INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
•LOCAL ✓Parestesia •SISTÊMICO ✓vômitos ✓facies miastênica : ptose palpebral, flacidez dos músculos da face, oftalmoplegia ✓Turvação visual, diplopia, miose/midríase ✓Dificuldade para deglutição
Popularmente conhecida por coral, coral verdadeira ou boicorá, pode medir cerca de 1m. Apresentam anéis vermelhos, pretos e brancos em qualquer tipo de combinação.
Todos os casos de acidente por coral com manifestações clínicas devem ser considerados como potencialmente graves. Ficar atento a assistência respiratória precoce.
Medidas iniciais prévias a soroterapia
REAÇÕES DA SOROTERAPIA
FATORES QUE FAVORECEM O APARECIMENTO DAS REAÇÕES:
Dose, concentração de proteínas e imunoglobulinas, velocidade de infusão, Sensibilização à proteína de soro de cavalo (por utilização prévia de algum tipo de soro heterólogo), Tipo de antiveneno, Via de administração.
REAÇÕES TARDIAS: Doença do soro, (lesões urticariformes generalizadas) ocorrem de cinco a 24 dias após o uso da SAV
REAÇÕES PRECOCES: Urticária, tremores, tosse, náuseas, dor abdominal, prurido e rubor facial, raramente reações semelhantes as reações anafilácticas
Tratamento das reações precoces
crise asmatiforme: bronco-dilatador b2, tipo fenoterol aminofilina 3-5 mg/kg/dose iv 6/6h
Adrenalina (1:1000) – diluída a 1:10 na dose de 0,1 ml/kg, até 3,0 ml por via IV, repetir se necessário até três vezes com intervalos de 5 minutos.0,1 ml/kg, até 3,0 ml Hidrocortisona - 30 mg/kg IV com dose máxima de 1000 mg. Prometazina - 0,5 mg/kg IV com dose máxima de 25 mg. Expansão da volemia - SF ou solução de Ringer lactato 20 ml/kg peso. Observar dosagem infantil.
Suspender temporariamente a soroterapia
Medidas para prevenção/redução das reações precoces
Diluição • pré-medicação
corticosteróides
Anti-histamínicos bloqueador H1 prometazina dextroclorfeniramina difenidramina bloqueador H2 cimetidina ranitidina
Cuidados de Enfermagem
A dose utilizada independe: • do peso • idade do paciente • (objetivo do tratamento é neutralizar a maior quantidade possível de veneno circulante).
intravenosa (IV) e o soro diluído ou não deve ser infundido em 20 a 60 minutos. • No caso de soro antilatrodectus, a via de administração recomendada é a via intramuscular (IM).
◼ Manter paciente em repouso evitando deambulação e tranquilizá-lo ◼ Monitorar sinais vitais e controlar volume urinário ◼ Limpar cuidadosamente o local da ferida sem fazer curativo oclusivo
Acidente elapídico ou Micrurus (Coral-Verdadeira)
0,4% dos acidentes no Brasil. Evolui para insuficiência respiratória aguda.
Acidente laquético (Surucucu)
Complicações: infecção secundária, necrose, déficit funcional, síndrome compartimental.
➢LOCAL: dor, edema, eritema, equimose, bolhas ➢SISTÊMICO: alteração de coagulação hipotensão arterial, bradicardia cólica abdominal, diarréia
Poucos acidentes relatados Áreas florestais
ACIDENTES OFÍDICOS -CROTALUS
Complicações
Locais: raras Sistêmicas: Insuficiência renal aguda com necrose tubular, geralmente nas primeiras 48 hs(precipitação intratubular de mioglobina, oligúria e urina ácida são potencializadores para necrose tubular).
Hidratação adequada, com controle e balanço hídrico. • Manter PH urinário acima de 6,5.
Acidente brotópico (Cascavel)
Exames Complementares •Tempo de Coagulação: alterado em 40% • CPK, DHL, TGO • HMG: Leu c/ Ne • U, C, Ac. Úrico, K, Fósforo; Ca
Quadro Clínico
•Complicações: ▪Insuficiência Respiratória: paralisia dos mm. da caixa torácica ▪Insuficiência Renal Aguda: mioglobinúria
•SISTÊMICO: ✓Facies miastênica: ptose palpebral, flacidez dos músculos da face, oftalmoplegia ✓Turvação visual, diplopia, miose/midríase ✓Alteração do olfato, paladar ✓Mialgia generalizada, urina escura ✓Sangramento discreto: gengivorragia, equimose
•LOCAL: ✓Edema discreto, parestesia
As cascavéis encontradas em áreas abertas e secas
9% dos acidentes no Brasil
Acidente botrópico (Jararaca)
Tratamento geral
Debridamento cirúrgico: quando a área necrótica Aspiração do conteúdo de bolhas: tem sido observado presença do veneno, sendo recomendado a aspiração deste conteúdo em condições adequadas de antissepsia. Fasciotomia: minimizar déficits de função do membro pela imediata restauração do fluxo sanguíneo local. Profilaxia do tétano
Medicamentos: ◼ Analgésicos *Antibioticoterapia
Manter estendido o segmento (membro) picado.
Exames Complementares
Coagulação: Tempo de Coagulação aumentado Plaquetopenia pode ocorrer • Hemograma: Leucocitose c/ Ne e desvio à esquerda • Uréia, Creatinina, CK
Intervenções erradas!
◼ Torniquete: diminuição da perfusão, concentração do veneno na região distal ao torniquete, maior destruição tecidual. ◼ Sucção: contaminação do local da picada, intensificação de efeitos isquêmicos, ◼ Incisão: aumenta via de acesso de microorganismos
Sistêmico ➢ Incoagulabilidade sanguínea ➢ Sangramentos (gengivorragia, equimoses, hematúria) Nos casos graves: ➢ Hipotensão arterial e choque ➢ Hemorragia intensa ➢ Insuficiência renal ➢ Edema extenso
Local ➢ Processo inflamatório agudo ➢ Dor ➢ Hemorragia ➢ Complicações locais: • Bolhas • Necrose • Abscesso • Síndrome compartimental • Limitação de movimentos • Amputação
Encontradas em áreas mais limitadas, como as áreas de mata,ambientes úmidos,
90% dos acidentes no Brasil
Latrodectus
GRAVE Todos acima e:Taqui/bradicardia, hipertensão arterial,taqui/dispnéia, náuseas/vômitos, priapismo, retenção urinária
analgésico, sedativos Específico: SALatr 1 a 2 amp
MODERADO Anteriores +Dor abdominal, sudorese generalizada, ansiedade/agitação, mialgia, dificuldade de deambulação, cefaléia, tontura, hipertermia
analgésico, sedativos .Específico: SALatr 1 amp
LEVE -Local: dor, edema, sudorese -Dor MMII, parestesia membros,tremores, contraturas
analgésicos, observação
Loxosceles
Corticosteróide: prednisona - 1mg/kg/d por 5 dias
Formas clínicas
Manifestações gerais • febre • mal-estar • exantema
Forma cutâneo-hemolítica - hemólise intravascular - CIVD - IRA
Forma cutânea - edema local endurado - dor local - equimose, isquemia - vesícula, bolha - necrose
▪Sazonalidade: meses quentes (Sul e Sudeste) ▪Região anatômica da picada: predomina em regiões centrais ▪Intervalo entre picada e atendimento: aparecimento dos sintomas tende a ser mais tardio ▪Circunstâncias do acidente: vestindo, dormindo
Phoneutria
GRAVE Alterações locais + sistêmicas: Vômitos profusos, sialorréia, sudorese profusa, agitação, tremores, hipertonia muscular , priapismo, choque, edema agudo de pulmaõ
Tratamento SAA 5 - 10 amp. EV
MODERADO Alterações locais + sistêmicas: Agitação, sudorese, náuseas, vômitos, hipertensão arterial, taquicardia, taquipnéia.
Tratamento SAA 2 - 4 amp. EV
LEVE Dor, eritema, edema, sudorese local
Tratamento Sintomáticos
Mecanismo de ação do veneno de Phoneutria
Ativação de canais de Na+ Despolarização de terminações nervosas: •Sensitivas •Motoras •SNA {Simpático ,Parassimpático}
Características epidemiológicas
▪Sazonalidade: incidência aumenta nos meses de abril e maio (Sul e Sudeste) ▪Região anatômica da picada: predomínio em extremidades ▪Intervalo entre picada e atendimento: início precoce dos sintomas ▪Circunstâncias do acidente: calçando, limpando jardim, manuseando frutas/legumes
•Graves: Sudorese profunda, salivação, vômitos incoercíveis,agitação, prostração, insuficiência cardíaca, edema pulmonar, choque, convulsões e coma.
•Moderada: dor intensa e manifestações sistêmicas
Leves: dor local e parestesias
Listrado amarelo e preto. Mede de 4 cm a 8,5 cm
•Distribuição geográfica: Goiás e DF.
Vermelho-escuro, quase negro patas com manchas amareladas; apresentando um espessamento dos últimos dois artículos.Mede de 6 cm a 7 cm
Distribuição geográfica: Amazonas, Acre e Pará.
Tronco e pernas escuros, quase negros Mede cerca de 8,5 cm
Distribuição geográfica: região Amazônica.
amarelo-escuro,triângulo negro no cefalotórax, uma faixa escura longitudinal mediana e manchas laterais escuras nos tergitos.Mede de 6 cm a 7 cm.
•Distribuição geográfica: Nordeste do Brasil.
marrom-escuro, patas e pedipalpos com manchas escuras.Mede de 6 cm a 7 cm
•Distribuição geográfica: Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Serrilha dorsal nos dois últimos segmentos. Mede de 6 cm a 7 cm.
•Distribuição geográfica: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.