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Cap 11 - As Leis da Reencarnação e de Ação e Reação
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O apóstolo Paulo também nos auxilia nessa compreensão da noção de liberdade e responsabilidade, quando nos convida a pensar que "tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém" (I Cor 6:12).
O Espiritismo veio acrescentar a noção de Liberdade à noção de Justiça trazida por Moisés e ao Amor vivido por Jesus. O ser humano é livre para realizar tudo que quiser, porém sendo justo e bondoso. (pag. 126)
Deus oferece repetidas oportunidades de ajustamento. Isso é Amor. Para isso o Criador não cobra pressa nas mudanças. Isso é Caridade. Deus julga a "qualidade", o sentimento na transformação. Isso é Justiça. Sempre é tempo para cada um se reconciliar consigo, com os outros, com a própria história. (pag. 125-126)
"Quanto mais amplitude em nossos conhecimentos, mais responsabilidade em nossas ações"
Em outras palavras podemos dizer, que quanto maior for nosso estágio de aprimoramento evolutivo, maior liberdade temos em nossas ações, o que nos torna ainda mais responsáveis pelas consequências de nossas escolhas. (pag. 125)
"Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados." 1 Pedro 4:8
A conscientização do bem é o que nos dirige às próximas encarnações em condições melhores que as anteriores, até que não precisemos mais padecer pela dor, apegando-nos somente ao que o amor pode nos oferecer e a reencarnação sempre nos trará a oportunidade de reparação.
Não se acompanhado da revolta, neste caso temos nossos débitos aumentados.
Qual a importância da dor?
Questão 241 - No trabalho de nossa redenção individual ou coletiva, a dor é sempre o elemento amigo e indispensável. E a redenção de um Espírito encarnado, na Terra, consiste no resgate de todas as suas dívidas, com a consequente aquisição de valores morais passíveis de serem conquistados nas lutas planetárias, situação essa que eleva a personalidade espiritual a novos e mais sublimes horizontes na vida do Infinito.
Levando em consideração a tolerância Divina, das nossas cargas de culpa adquiridas e dos benefícios que colhemos pela boa conduta, entendemos que não há castigo ou privilégio, mas sim resgate e merecimento.
LE - Questão 258 - "Quando na erraticidade, antes de começar nova existência corporal, tem o Espírito consciência e previsão do que lhe sucederá no curso da vida terrena?"
“Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar, e nisso consiste o seu livre-arbítrio.”
a) – Não é Deus, então, que lhe impõe as tribulações da vida, como castigo?
"Dando ao Espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das consequências que estes tiverem. Nada lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham, assim, o caminho do bem, como o do mal. (...)"
“Nada ocorre sem a permissão de Deus, porquanto foi Deus que estabeleceu todas as leis que regem o universo. (...)
"Toda ação corresponde uma reação de igual intensidade e direção, mas em sentido contrário."
Embora Deus tenha criado tudo o que existe, Ele não criou o mal, porque o mal não é algo, mas a falta ou a deficiência de algo. Diz que o maior bem que recebemos de Deus é a vontade livre (o livre-arbítrio) e que o mal está, no mau uso ou no abuso que se faz desse grande bem, dessa vontade.
LE - Questão 907 - "Será intrinsecamente mau o princípio originário das paixões, embora esteja na natureza?"
“Não; a paixão está no excesso de que se acresceu a vontade, visto que o princípio que lhe dá origem foi posto no homem para o bem, tanto que as paixões podem levá-lo à realização de grandes coisas. O abuso que delas se faz é que causa o mal.”
Lei de talião
Não fosse a lógica da reencarnação como permitiria a misericórdia Divina para aqueles que nasceram padecendo ou àqueles que cometem crimes de nunca haverem como reparar suas transgressões?
Porque privilegiaria ricos, saudáveis, inteligentes?
Como poderia Deus permitir uma única vida aos miseráveis, aos deficientes, aos ignorantes?
Caso não pudéssemos contar com tal benevolência o que seriam daqueles nascidos sem sorte aparente?
Evolução espiritual:
Se no espaço de tempo previsto para uma encarnação não foi possível atingir o aprendizado planejado, se os erros foram repetidos várias vezes e o Espírito não mudou, se ainda há falta de equilíbrio nas suas decisões e ações, então será necessária nova oportunidade para corrigir os erros, equilibrar-se e aprimorar-se na prática do Bem e do Amor.
Acontece da mesma forma: com planejamento, ensaios, erros, acertos e avaliação da aprendizagem.
Exemplos:
Escola/ faculdade
Bicicleta
Caminhar
Avaliação de resultados
Metodologia
Objetivo
É através, das sucessivas encarnações e das lições aprendidas e vividas em cada uma delas que se dá a evolução do Espírito... (pag. 119)
A resposta dos Espíritos: "Submetendo-se à prova de uma nova existência”.
Assim, o Espírito sai das mãos do Criador e começa uma série de experiências ligado à matéria. Aprendendo com o esforço próprio, cada qual colhendo os resultados das próprias experiências, e assim formando sua própria personalidade. (pag. 119)
Ensina a Doutrina Espírita que o Espírito é criado simples e ignorante. Deus é o Criador, que cria incessantemente Espíritos destinados à perfeição. (pag. 119)
