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por Eduarda Melo 17 dias atrás

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Peptídeos e proteínas

Peptídeos e proteínas

Peptídeos e proteínas

Estutura quaternária: O arranjo dessas subunidades polipeptídicas é denomi nado estrutura quaternária da proteína. As subunidades são unidas por inte rações não covalentes (p. ex., ligações de hidrogênio, ligações iônicas e inte rações hidrofóbicas). As subunidades podem funcionar independentemente umas das outras ou podem trabalhar cooperativamente, como no caso da hemoglobina, em que a ligação do oxigênio a uma subunidade do tetrâmero aumenta a afinidade das outras subunidades para o oxigênio

Estutura terciária: A palavra “terciária” refere-se tanto ao dobramento dos domínios (as unidades básicas de estrutura e função, veja a discussão a seguir) quanto ao arranjo final dos domínios no polipeptídeo.

A. Domínios Os domínios são as unidades funcionais fundamentais com estrutura tridimensional em um polipeptídeo. B. Interações que estabilizam a estrutura terciária: pontes de dissulfeto;interações hidrofóbicas; interações iônicas; ligação de H

As proteínas podem ter cadeias peptídicas muito longas, de cem a muitos milhares de resíduos de aminoácidos.As cadeias polipeptídicas individuais em uma proteína de várias subunidades podem ser idênticas ou diferentes. Se pelo menos duas são idênticas, a proteína é chamada de oligomérica, e as unidades idênticas (que podem ser uma ou mais cadeias polipeptídicas) são chamadas de protômeros. Ex: hemoglobina- duas cadeias α idênticas e duas cadeias β idênticas; as quatro são mantidas unidas por interações não covalentes.

proteínas conjugadas:além dos aminoácidos, componentes químicos permanentemente associados -grupo prostético. Ex: lipoproteínas e glicoproteínas
Prote[inas simples: Muitas proteínas, como, por exemplo, as enzimas ribonuclease A e a quimotripsina, contêm apenas resíduos de aminoácidos e nenhum outro constituinte químico

A singular estrutu ra tridimensional da conformação nativa é determinada por sua estrutura primária, isto é, a sua sequência de aminoácidos. As interações entre as cadeias laterais dos aminoácidos direcionam o dobramento da cadeia poli- peptídica para formar estruturas secundárias, terciárias e (algumas vezes) quaternárias, as quais cooperam para a estabilização da conformação na tiva da proteína.

A desnaturação proteica é o desdobramento e a desorganização das estruturas secundária e terciária da proteína, sem quebrar as ligações peptídicas. Pode ser causada por calor, solventes orgânicos, agitação, ácidos ou bases fortes, detergentes e metais pesados. Em alguns casos, é reversível, mas geralmente é permanente, tornando a proteína insolúvel e levando à sua precipitação em solução.

Doenças podem ocorrer quando uma proteína aparentemen te normal adquire conformação citotóxica, como no caso da doença de Alzheimer e das encefalopatias espongiformes transmissíveis (EETs), in cluindo a doença de Creutzfeldt-Jakob. Na doença de Alzheimer, proteínas normais, após um processo químico anormal, adquirem um estado con- formacional que leva à formação de agregados neurotóxicos de proteínas amiloides em forma de folha (3 pregueada. Nas EETs, o agente infeccioso é uma versão alterada da proteína do príon normal, que age como “molde” por fazer a proteína normal assumir conformação patogênica,

Esturura secundária: O esqueleto polipeptídico não assume uma estrutura tridimensional aleatória, mas, em vez disso, geralmente forma arranjos regulares de aminoácidos que estão localizados próximos uns aos outros na sequência linear. Esses arran jos são denominados estrutura secundária do polipeptídeo.

Curvaturas beta (voltas reversas, voltas beta) As curvaturas p revertem a direção de uma cadeia polipeptídica, auxiliando a formação de uma estrutura compacta e globular. Elas normalmente são encontradas na superfície das moléculas proteicas e com frequência contêm resíduos carregados.
Folha beta A folha beta é outra forma de estrutura secundária, na qual todos os compo nentes da ligação peptídica estão envolvidos com ligações de hidrogênio.As superfícies das folhas beta apresentam uma aparência “pregueada” e, portanto, essas estruturas são frequentemente denominadas “folhas beta pregueadas”
Hélice alfa :Existem várias hélices polipeptídicas diferentes na natureza, mas a hélice a é a mais comum. Ela apresenta estrutura helicoidal, que consiste em um esqueleto polipeptídico central espiralado e bem compacto, com as cadeias laterais dos aminoácidos que a compõem estendendo-se para fora do eixo central, de modo a evitar a interferência estérica entre si ( ex: queratina)

Ligação peptídica: ligação covalente entre aminoácios por meio de uma ligação amida substituída.

Peptídeos e polipeptídeos biologicamente ativos ocorrem em uma ampla variedade de tamanhos e composições: Por exemplo, vários hormônios de vertebrados são peptídeos pequenos. Entre eles, incluem-se a ocitocina (nove resíduos de aminoácidos)- neuro hipófise e estimula as contrações uterinas; e o fator de liberação de tireotrofina (três resíduos), que é formado no hipotálamo e estimula a liberação de outro hormônio, tireotrofina- adeno-hipófise.
Condensação: A formação da ligação peptídica é um exemplo de uma reação de condensação (desidratação): uma porção hidroxila do grupo α-carboxila de um aminoácido e um átomo de hidrogênio do grupo α-amino do outro aminoácido
Os peptídeos contêm apenas um grupo α-amino e um grupo α-carboxila livres, localizados nas extremidades opostas da cadeia, Os grupos α-amino e α-carboxila de todos os aminoácidos que não estão em uma das extremidades são ligados covalentemente em ligações peptídicas. Então, eles já não podem mais se ionizar e, portanto, não contribuem para o comportamento ácido-base total do peptídeo

Estrutura primária: os aminoácidos são unidos covalentemente por ligações peptídicas, as quais são ligações amida entre o grupo a-carboxila de um aminoácido e o grupo a-amino de outro. Por exemplo: valina + alanina =valilalanina. As ligações peptídicas não são rompidas por condições desnaturantes

A ligação peptídica tem um caráter de dupla-ligação parcial, ou seja, é mais curta do que uma ligação simples, além de rígida e planar. Isso impede a rotação livre da ligação entre o carbono da carbonila e o nitrogênio da ligação peptídica. A ligação peptídica geralmente é uma ligação trans , em grande parte devido à interferência estérica dos grupos R quando em posição cis.